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Cuiabá: Arsec atribui alta da passagem à pandemia e combustível


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O presidente da Agência Municipal de Regulação dos Serviços Públicos Delegados de Cuiabá (Arsec), Alexandre de Oliveira, afirmou que a alta nos preços de combustíveis somada à baixa demanda de passageiros durante fases críticas da pandemia contribuíram para o aumento do valor da passagem de ônibus na Capital.

Atualmente, o valor da passagem é de R$ 4,10, mas, a partir da próxima segunda-feira (9), a tarifa custará R$ 4,95. Com o aumento, o custo do bilhete fará de Cuiabá a segunda Capital brasileira com o maior custo na prestação do serviço, ficando atrás apenas de Curitiba (PR).

Em entrevista ao Jornal do Meio Dia exibido nesta quinta-feira (5), o presidente da Arsec afirmou que a agência – que é a responsável por aprovar o aumento – levou em consideração fatores técnicos na atualização do valor. Contudo, Alexandre de Oliveira admitiu que a percepção da população é de que a qualidade do serviço não é a ideal em relação ao custo.

Reprodução Arsec Cuiabá

Alexandre de Oliveira

Presidente da Arsec, advogado Alexandre de Oliveira

“E essas questões técnicas levam em considerção que se teve uma queda significativa no número de passageiros durante toda a pandemia. Quanto menos gente usando esse sistema, mais caro é manter esse sistema”, afirmou.

“De outro lado, é público e notório que os combustíveis tiveram uma alta gigantesca. Em um único dia, se aumento até 25% o valor do diesel. Então, a nossa preocupação é lógica é com o destinatário, com o usuário do ônibus, mas nossas visões são tomadas com critérios técnicos”, frisou.

Alexandre de Oliveira disse também que o valor não era reajuste há 3 anos e acrescentou que o custo da passagem repassado à população ainda é menor do que o montante real do preço do serviço, que está balizado em R$ 7,20.

Segundo o presidente, a diferença entre o valor real da passagem e o custo pago pela população é custeado pelo Município.

“Existem duas tarifas vigentes em Cuiabá. Uma tarifa que é a pública, essa que é cobrada do usuário, que está no patamar de R$ 4,95, e uma tarifa técnica, que é a de manutenção desse sistema e serve para que haja o cumprimento do sistema. Essa diferença é subsidiada pelo Município”, afirmou.

Midianews.com.br

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